sábado, 25 de setembro de 2010

Saudade

















Eis-me aqui com um único
e pequeno papel a mão,
Tentando encontrar sem você
a inspiração de um ser inconstante,
que porém agora dos olhos
Salobmente escorre,
até a boca, deixando o gosto
amargo do amor.
Amor esse já esquecido pelo oposto,
Assim como o cais do porto
esquece das ondas que já
o tocou um dia.
Assim como a lua até hoje
tenta encostar no mar...
Só me resta chorar a dor dessa saudade!

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